1 de novembro de 2014



                               PASSAGEM

Essas realidades podem estar bem perto de nós, contígua, até podemos sentir o seu calor, seu sopro quente. Os dias aqui são cheios de surpresas, gozos passageiros e aqueles que ficam. Estão nos crespos do nosso corpo, entranhados. Muitas vezes queremos arrancá-los, jogá-los longe, já que a alma que se enamorou, não consegue livrar-se deles, pois estão incorporados, grudados, tamanho é o amor que se dedica. Quando formos, sem poder ficar nem mais um dia, deixaremos para trás um rastro de saudade, aquilo que fixou, está dentro, não sai por força nenhuma, difícil de esquecer, pois não é dinheiro, propriedades, carros; é o amor que não sai do peito. 

Autoria= Gino Marson       01/11/2014     2:10

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