17 de junho de 2017





                                     MEDOS

O homem não investe mais como antes no amor. O objeto de amor dele já se foi ou está velho demais. Ele teme que o novo objeto seja mais castrador, tire sua liberdade que é fundamental. Só vai respirar de verdade se o objeto amado seja despreconceituado de verdade, livre para os voos do sexo e convivência. Os grilhões produzem seu aprisionamento, estão ligados aos processos da sua vida. Não espera ser mais prisioneiro de um relacionamento obsessivo, cheio de manias, situações que o deixam em martírio espiritual; uma desculpa para enlouquecer por tão pouco. O prazer pode vir de um sofrimento, mas é melhor por um sentimento de ternura, amor, sem as amarras da tortura psicológica, levando aos píncaros da satisfação contínua  do "EU".
Quando há quase total ausência dos "pecados" ; erros da cultura, ensinamentos falsos. A alma se acalma, o corpo repousa numa total orgia de prazeres intermináveis, pedidos para não irem embora, ficarem para sempre no relacionamento...

Autoria= Gino Marson      25/04/2017    0:06

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