12 de janeiro de 2015


                             
                                SIMPLES, BEM SIMPLES

Aprendi com os grandes, embora aqueles simples, com quem sempre convivi; me ensinaram a singeleza e simplicidade da vida. Sempre e incessantemente buscando aprimorar, até meu proceder. observei seus atos, costumes de como ser, apesar da sua ignorância, no entendimento das relações entre seus contemporâneos. Tudo, em tudo, se apresentam de forma natural. Somos a natureza também; um pedaço, um cadinho dela. Está inserida na nossa alma de que sempre falamos, nos nossos corpos. Envergonhamo-nos dele, porque aprendemos errado, fomos ensinados pela religião; falsos conceitos que nos incutiram nossos pais, nossos familiares, a sociedade em si, levados pela ignorância que eles também assimilaram.
Expressão de liberdade é também desnudar os preconceitos. 
As relações podem parecer complexas. São feitas dessa forma para enganar. Quanto mais complicadas, tem um caminho tortuoso nas suas compreensões, deixando aqueles menos abastados de conhecimento órfãos. As relações podem ser delineadas, compreendidas, fazendo sofrer muito pouco os seus atores. O palco é sempre um espaço que não precisa ser rebuscado, complicado. Nós os descomplicamos, fazendo sempre da maneira mais simples e prazerosa. A felicidade vai verter, como a água que sai da mina em borbulhas, deixando os besourinhos alegres e sadios, tendo um recanto saudável para viver. 
No amor, nas relações sexuais, nos entendimentos formais, tudo é mais simples. Na política, se for um ato de voluntarismo, altruístico, sem obscuros interesses, volta-se a pureza de verdade, onde os lucros escusos sepultam-se. Pode-se fazer desta forma, todos aproveitam, todos regozijam naquele que é verdadeiro. A infelicidade será pequena, quase nula; os interlocutores não se enganarão reciprocamente, deixando a prova que o amor e a ternura existem, não são objetos de luxo, são atos simples, existem naturalmente dentro de nós.
As leis e regularizações podem ser obsoletas, lixo de uma sociedade podre. 
Tudo poderá ser mais simples, se formos simples, bons, dentro de nossa sabedoria que vai embora no último suspiro... Ficarão as lembranças, saudade, uma obra a ser apreciada. 

Autoria= Gino Marson       12/01/2015         15:34  



       

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