22 de abril de 2015




                           ESCURIDÃO

Solidão, dita
Palavra insólita
Talvez maldita
Quando falada
Dizendo, gritando
Estou sozinha
Na praça, barulhenta
Cheia de gente
Algumas contentes
Outras silenciosas
Pensantes, reflexivas
A vida escorrendo
Nem sequer um
Fio de esperança
Segurando a vida
Esvaindo, soltando-se
Na ribanceira
Nos escombros
Rolando abaixo
Caída, atirada,
Réstia acesa
Iluminando,
Os andantes
Caminhantes,
Na estrada vazia
Nos caminhos
Outorgados, lavados
O suor abundante
Pingando, colando
O que somos aqui
E mais na frente
Um dia, sair
Da escuridão 
Profunda,
Tudo em harmonia!..

Autoria= Gino Marson   21/04/2015   23:29
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário